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24 de dez. de 2011

Projeto - NATAL- Dicas de Leituras

OSTRÊS REIS

Na pequena grande história que agora o autor oferece ao leitor, ele simplesmente faz uma releitura da passagem do Evangelho segundo a qual três reis se deixam guiar por uma estrela em busca de um Deus que se transformara em menino. A diferença, em 'Os três reis', está no fato de que Rubem Alves empresta à velha história um novo final, o que a torna um relato absolutamente novo e interessante.

5 de dez. de 2011

Projeto "Dia da Saudade"

Em 30 de janeiro celebra-se o "Dia da Saudade".  



O PEQUENO PRÍNCIPE
O Pequeno Princípe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino. Pela mão do pequeno princípe, recupera a meninice abrindo uma brecha no tempo, volta a sentir o perfume de uma estrela , a ouvir a voz de uma flor, a ver o brilho de uma fonte, escutar os guizos das folhas batidas pelo vento. Quebra-se por momentos a crosta que generaliza o outro em todos e torna as coisas comuns e iguais para se descobrir os carneiros dentro das caixas, os elefantes dentro das serpentes. Uma leitura inesquecivél para todas as idades.



A menina e o pássaro encantado
Ruben Alves
Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola ficar aberta, vão-se embora para nunca mais voltar. Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades… As suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor. Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava. Certa vez voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão…
— Menina, eu venho das montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco do encanto que vi, como presente para ti…
E, assim, ele começava a cantar as canções e as histórias daquele mundo que a menina nunca vira. Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como o fogo, penacho dourado na cabeça.
— Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga. As minhas penas ficaram como aquele sol, e eu trago as canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as histórias. A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia. E o pássaro amava a menina, e por isto voltava sempre.
Mas chegava a hora da tristeza.
— Tenho de ir — dizia.
— Por favor, não vás. Fico tão triste. Terei saudades. E vou chorar…— E a menina fazia beicinho…
— Eu também terei saudades — dizia o pássaro. — Eu também vou chorar. Mas vou contar-te um segredo: as plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios… E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera do regresso, que faz com que as minhas penas fiquem bonitas. Se eu não for, não haverá saudade. Eu deixarei de ser um pássaro encantado. E tu deixarás de me amar.
Assim, ele partiu. A menina, sozinha, chorava à noite de tristeza, imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa dessas noites que ela teve uma ideia malvada: “Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá. Será meu para sempre. Não mais terei saudades. E ficarei feliz…”
Com estes pensamentos, comprou uma linda gaiola, de prata, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera. Ele chegou finalmente, maravilhoso nas suas novas cores, com histórias diferentes para contar. Cansado da viagem, adormeceu. Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola, para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Acordou de madrugada, com um gemido do pássaro…
— Ah! menina… O que é que fizeste? Quebrou-se o encanto. As minhas penas ficarão feias e eu esquecer-me-ei das histórias… Sem a saudade, o amor ir-se-á embora…
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar. Mas não foi isto que aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ficando diferente. Caíram as plumas e o penacho. Os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste. E veio o silêncio: deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava. E de noite ela chorava, pensando naquilo que havia feito ao seu amigo…
Até que não aguentou mais.
Abriu a porta da gaiola.
— Podes ir, pássaro. Volta quando quiseres…
— Obrigado, menina. Tenho de partir. E preciso de partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro de nós. Sempre que ficares com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, tu ficarás mais bonita. E enfeitar-te-ás, para me esperar…
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes. A menina contava os dias, e a cada dia que passava a saudade crescia.
— Que bom — pensava ela — o meu pássaro está a ficar encantado de novo…
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos, e penteava os cabelos e colocava uma flor na jarra.
— Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje…
Sem que ela se apercebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado, como o pássaro. Porque ele deveria estar a voar de qualquer lado e de qualquer lado haveria de voltar. Ah!
Mundo maravilhoso, que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama…
E foi assim que ela, cada noite, ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento: “Quem sabe se ele voltará amanhã….”
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.



A VOLTA DO PÁSSARO ENCANTADO
Um dia ele voltou. Mas estava diferente.

Triste .

-- Você mudou – disse a Menina!
-- Eu sei, ele respondeu. – Perdi a alegria. Não mais tenho vontade de voar!
-- Como foi que isto aconteceu? – perguntou a Menina.
-- Estou velho. Não sou como era...—ele respondeu.
-- Quem lhe contou isto?
-- O espelho...
Com estas palavras, o Pássaro tirou de dentro de suas penas um espelho de ouro e começou a contemplar o seu rosto.
-- Não me lembro desse espelho – disse a Menina.
-- Foi presente de alguém! Deixado à minha porta –explicou o Pássaro.
“Como seu Pássaro mudara!”, a Menina pensou. Ela nunca o havia visto se olhando num espelho. Seus olhos estavam sempre cheios de mundos, de montanhas e campos nevados, florestas e mares... Tão cheios de mundos, que não havia neles lugar para sua própria imagem. Mas agora era como se os mundos não mais existissem. Os olhos do Pássaro estavam cheios do seu próprio reflexo. A Menina percebeu que seu Pássaro fora enfeitiçado. Com certeza alguém com inveja, como a madrasta da Branca de Neve. E que instrumento mais terrível para o feitiço que um espelho? Mais terrível que as gaiolas. De dentro da gaiola todos querem sair, mas dentro dos espelhos todos querem ficar.
A Menina entristeceu... E jurou que tudo faria para quebrar qualquer feitiço.
Mas de feitiços ela nada entendia. Procurou então os conselhos de um velho mago, que lhe revelou os segredos de todos os bruxedos.
-- Uma pessoa fica enfeitiçada quando se torna incapaz de amar. E, para isso, não existe nada mais forte que um espelho. O espelho faz com que as pessoas só vejam a si mesmas. E quem vê somente o próprio reflexo não consegue amar. Adoece e morre. Narciso morreu assim, enfeitiçado por sua própria beleza, refletida na água da fonte. E foi a beleza da madrasta da Branca, refletida no espelho, que a transformou de mulher linda em bruxa horrenda! Contra o feitiço do espelho existe só um remédio: é preciso redescobrir o amor, ficar de novo apaixonado. Somente o amor tem poder suficiente para arrancar as pessoas de dentro da armadilha do espelho. Mas não há receitas... Somente quem ama a pessoa enfeitiçada pode salvá-la...
A Menina pensou que, talvez, as coisas que o Pássaro sempre amara, no passado, teriam o poder para fazê-lo amar agora, no presente. E se lembrou da alegria que ele tinha nas frutas do pomar. Trouxe-lhe então as mais queridas: caquis, pitangas, mangas, romãs, jabuticabas, mexericas, aquelas que guardavam as memórias de infância escondida em sua carne. Mas o Pássaro se recusou a comer. Não tinha fome de frutas. Sua boca estava adormecida, como se não existisse... Só tinha olhos, olhos que fitavam o espelho em busca da beleza perdida, ausente...
A Menina não se deu por vencida. Resolveu tentar a sedução dos perfumes. Os perfumes são sutis: penetram fundo, nas profundezas da alma. Lembrou-se de que o Pássaro amava o cheiro bom das plantas. Foi então ao jardim e ali colheu flores de jasmim, magnólia, madressilva, flor-do-imperador e as folhas de hortelã, manjericão, rosmaninho e alecrim... “Ah!”, ela pensava, “não existe bruxedo que resista aos perfumes, pois eles entram na alma, aonde nem mesmo os pensamentos e os olhares enfeitiçantes conseguem chegar...”
Mas o Pássaro também se tornara incapaz de sentir os perfumes. Ele era só olhos, em busca de uma imagem perdida...
-- Minha tristeza mora num lugar mais fundo que o lugar dos perfumes, ele explicou à Menina.
-- Tenho saudades de mim mesmo, daquilo que já fui. Procuro, no espelho, um rosto passado, um tempo perdido... E a tristeza é por isso, porque sei que não é possível reencontrar!
A Menina pensou, então, que a ciência poderia ajudar. Procurou médicos de perto e de longe e voltou para casa carregada de pílulas e injeções cheias de alegria. Mas os milagres eram curtos e a alegria se ia tão depressa quanto chegara.
-- Minha doença não é do corpo – disse o Pássaro – Ela mora na alma. Se eu não vôo, não é porque minhas asas ficaram fracas. Elas ficaram fracas porque não desejo mais voar. E quando o desejo se vai, vai-se também a alegria... E então o corpo envelhece!
A Menina, chorando, lhe perguntou:
-- Mas não existe remédio para a tristeza?
-- Sei que existe – disse o Pássaro. - Mas num lugar muito longe (ou será muito perto?), que não sei onde é. Mas para chegar até lá, há de se saber voar. Você já voou? – o Pássaro perguntou à Menina.
-- Voar, eu? Sou uma menina, não tenho asas...
-- Mas você já tem asas – ele afirmou. – E nem sequer percebeu... É que as asas das meninas, diferente das asas dos pássaros e das borboletas, não são vistas com os olhos. São invisíveis... Só podem ser vistas com os olhos da imaginação!
A Menina nunca havia pensado nisto, que um dia ela teria asas. Parecia tão absurdo! E, de repente, se lembrou... Um presente muitos anos atrás, que seu Pássaro lhe trouxera de uma de suas viagens: um pôster colorido, uma menina, com asas de borboleta, que leve voava sobre a superfície de um lago. E ela lhe perguntara, espantada:
-- Uma menina com asas?
E o Pássaro respondera:
-- Mas você nunca percebeu as asinhas que já começam a crescer em suas costas?
E os dois riram de felicidade.
Pois é: chegara o momento em que teria que começar a voar.
-- A quem devo procurar? – ela perguntou.
-- Procure aqueles que sabem voar: os poetas. Eles têm asas mágicas, feitas com palavras e se chamam poemas !...
E a Menina partiu em busca do remédio que faz retornar a alegria à alma, a fim de dar leveza ao corpo...
Encontrou um poeta e fez seu pedido. O poeta a olhou com um olhar de bondade e lhe disse:
-- Não posso atender seu pedido. Também eu estou procurando. Sabe por que sou poeta? Porque sinto em tudo só uma pitada de alegria. Mas ela se vai tão depressa, misturada à tristeza. Passa depressa como o Vento... Até um poeta já disse:
Leve, muito leve,
Um Vento passa ,
E vai-se sempre muito leve!...
Assim é a alegria....
Nós a cantamos, quando ela aparece. Bem que gostaríamos de sermos mágicos para chamá-la e distribuí-las pelo mundo... Mas não podemos ajudá-la! Quem sabe os monges... Eles têm asas de luz... Consta que descobriram o segredo da alegria!...
A Menina amou o poeta e até quis ficar com ele mais tempo. Mas lembrou-se de seu Pássaro... E continuou. Voou alto, muito alto, para o cume de uma montanha deserta e nevada, onde monges se dedicavam à busca de Deus.
-- Si, Menina, Deus é a suprema alegria. Por vezes a sentimos. Mas passa rápido, muito rápido. Como o sol que se pões. E nada há que possa detê-la. Passa rápido como a beleza do crepúsculo. Sabe porque fizemos o nosso mosteiro tão alto? Para que a alegria do pôr-do-sol demore um pouco mais. Queremos a beleza da luz que se vai, onde mora Deus, onde mora a alegria. Venha comigo!...
E tomando a menina pela mão levou-a até um templo, lugar sagrado... E a luz do crepúsculo filtrava-se pelos vitrais de muitas cores...
-- Veja como entra pelos vitrais. Como é suave esta alegria. Mas logo se vai e a noite chega. Com a noite vem a tristeza e o medo... Felizmente, com o nascer do sol, ela volta. O choro dura uma noite toda, mas a alegria vem pela manhã... Vivemos assim, entre a tristeza que vem e a alegria que foge... Não, Menina, não conseguimos prender a alegria. Só conseguimos aprender a cantar quando ela vem... Quem sabe os revolucionários, que desejam construir o paraíso sobre a terra. Eles têm asas de fogo!...
A Menina amou aqueles homens e achou lindo o que estavam fazendo, celebrando a luz que vem e que vai... Quis ficar. Mas havia um Pássaro triste, lá embaixo, que esperava por ela. Abriu suas asas e se foi, em busca dos revolucionários. Encontrou-os nas montanhas. Moravam nas alturas, não porque quisessem subir para as estrelas como os monges, mas porque queriam descer para os vales. Amavam a terra e por ela dariam suas vidas.
-- Como gostaria de ter a resposta para sua pergunta, Menina – disse um deles, de rosto enigmático, estranha combinação de dureza e ternura. – Sei o que tira a alegria. Os corpos famintos, perseguidos, sofridos, dos pobres e fracos – ah!, como é difícil que se alegrem! A fome, a dor, a doença, as injustiças são todas inimigas da alegria. E para ela queremos preparar o caminho: quebrar as espadas, queimar as botas, abrir as prisões, distribuir as terras, perdoar as dívidas... Isto nós sabemos fazer. Mas alegria é coisa mágica que vem de dentro, não de fora. O que fazemos é preparar a terra para que ela possa vir das funduras de onde mora. Ela mora no lugar dos sonhos, aonde os nossos não podem ir! Para ter alegria é preciso sonhar. Mas este segredo nós não sabemos. Talves os intérpretes de sonhos... Eles têm asas de luar!...
A Menina amou o rosto duro e terno daquele homem, admirou sua coragem, mas sentiu uma discreta tristeza em sua fala. Também ele não havia encontrado a alegria. Abriu suas asas... Já estava ficando cansada. E partiu em busca dos intérpretes dos sonhos.
Sonhos: como são estranhos... Aparecem à noite, quando dormimos. Vêm de muito fundo, lá onde moram nossos desejos adormecidos. Eles são entidades tímidas. Só aparecem com o brilho do luar...
-- Ah! Menina, você nos pergunta sobre o segredo da alegria. Sabemos que é nos sonhos que ela se realiza, como quando se espera a volta da pessoa amada. Antes é a saudade, o vazio. Depois o abraço. Alegria é isso: poder abraçar o que se ama. Mas é preciso primeiro saber, primeiro, o nome do que se ama. E é este nome que aparece, disfarçado, nos sonhos. Conte-nos os sonhos do seu Pássaro!
Mas o Pássaro havia parado de sonhar.
-- Então não podemos ajudá-la. Mas sabemos que os que sonham são os apaixonados. Eles têm asas feitas de saudade. Quem sabe eles lhe dirão o segredo!...
E a Menina partiu, triste. Já estava cansada, longe, muito longe de seu amado Pássaro... E pensou se não seria melhor estar com ele, em sua tristeza. E dentro dela a saudade foi crescendo, doendo, um desejo enorme de voltar...
Muito longe dali, o Pássaro se olhava no espelho e chorava os sinais do tempo gravados no seu rosto e a única coisa que via era sua própria imagem. De repente, entretanto, algo passou bem no fundo da sua alma, Como se fosse um Vento leve, bem leve; ou um raio de sol crepuscular; uma pequena chama de fogueira no frio das montanhas; um sonho bonito, em meio à noite... E ele se lembrou da Menina. Onde estaria ela? Deixou sobre a mesa o espelho e saiu “em busca das marcas da sua Ausência”, no perfume das flores, no gosto dos frutos, no quarto vazio... Havia, por todos os lugares, a presença da sua Ausência. E naquele corpo, por tanto tempo morto dentro do espelho, o Desejo cresceu, o rosto sorriu, as asas se abriram e o que era pesado voou...
Ressuscitou...
E cada um deles partiu, ignorando o que o outro fazia, em busca do reencontro...
O feitiço fora quebrado.
Estavam apaixonados.
Voavam leves, ao Vento, com as asas da saudade...
E ambos traziam, no brilho dos olhos, os sinais da juventude eterna que os anos não conseguem apagar... Porque os que estão apaixonados, não envelhecem jamais...

4 de dez. de 2011

Projeto: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência


O Perseverante Soldadinho de Chumbo
O Perseverante Soldadinho de Chumbo foi publicado por primeira vez em 1838 e marcou a carreira de Hans Christian Andersen por ser sua primeira obra não baseada em contos do folclore local.

22 de nov. de 2011

Projeto "Consciência Negra"

Galinha Preta, A - Martina Schlossmacher
A galinha preto era a única no galinheiro que botava ovos diferentes, em forma de coração,
de estrela, de meia-lua. Por isso, todas as outras galinhas a desprezavam. Mas o coelho da Páscoa
ficou encantado com seus ovos. Resolveu pintá-los e mandá-los para o rei.
E a galinha preta acabou sendo convidada para morar no palácio.


A menina vermelha
Tereza Yamashita e Luiz Bras

Quem tem o direito de decidir qual a cor da nossa pele?
Íris é uma menina cheia de imaginação, que sempre gostou de desenhar e pintar. Ela ama as linhas e as cores.
Mas seu mundo fica ao contrário quando ela conhece Siri, outra menina que também adora desenhar e pintar. O mais incrível é que Siri mora no mundo-dentro-do-espelho. Ela é o reflexo de Íris.
Juntas, elas e seus amigos vão lutar contra o preconceito de um tirano grosseiro e mal-humorado. E você vai descobrir que as pessoas podem ser azuis, verdes, laranjas, violetas, vermelhas... Enfim, de muitas cores!





Arca de ninguém
Mariana Caltabiano


Vocês já devem ter ouvido a história do Noé, um bom velhinho que construi uma imensa arca para abrigar os bichos de toda aquela chuvarada que foi o dilúvio. Sabem de quem eu tô falando, né? Pois, vocês não imaginam a confusão que foi para convencer todos eles a ficarem juntos! Colocar rato, gato e cachorro no mesmo barco, não é fácil. E o tigre que não suportava o leão, por este ser muito exibido, se achando o "rei da selva". E quem iria agüentar o dormir com os porcos ao lado, já pensou no mal cheiro?Essa historinha é sobre as diferenças e como lidar com elas!



O Planeta Lilás - Ziraldo

Um planeta (muito) especial e cheio de surpresas

Ziraldo escreve de uma forma simples e encatadora! Qualquer criança-criança ou criança-crescida se apaixona pelo livro. Afinal, quem não gosta de surpresas?! A história do bichinho que vivia no planeta lilás é doce e uma delícia de se ler!Um bichinho tão pequenininho que não dava para ser visto nem com uma lente de aumento. Ele queria conhecer algo mais do que seu monótono planeta lilás. Constrói uma nave espacial e sai numa aventura cheia de suspresas.









As tranças de Bintou
Autor: Sylviane A. Diouf Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado
Ilustração: Shane W. Evans
Tradução: Charles Cosac
Texto de orelha: Omar Ribeiro Thomaz

As tranças de Bintou é um dos maiores sucessos do catálogo infantojuvenil da Cosac Naify, adquirido pelo governo brasileiro para equipar bibliotecas públicas e adotado em dezenas de escolas de todo o país. A nova edição contém texto de orelha do antropólogo e professor da Unesp Omar Ribeiro Thomaz. A autora Sylviane A. Diouf, estudiosa da cultura e da história da África, nos apresenta Bintou, uma menina negra que não se contenta com seus birotes no cabelo e sonha usar tranças como sua irmã mais velha. A história encanta pela maneira cuidadosa e doce com que trata, a partir de um contexto cultural específico, um momento universal: a passagem da infância para a adolescência. Um livro que nos revela a beleza de cada fase da vida e nos permite repensar o Brasil por meio dos costumes africanos.


Um coelho branco apaixonado por uma criança negra. Isso é possível? Sim, e a comprovação está nas páginas do livro Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado. Nosso coelhinho, aliás, vai além: quer também ter a pele escura, igualzinha à da linda menina.

O simpático coelhinho faz de tudo para conseguir seu intento: entra numa lata de tinta preta, come jabuticabas até passar mal e toma inúmeras xícaras de café. Tudo em vão!

Entretanto, quando a lindíssima mãe da criança entra em cena, tudo se explica para o curioso animal. Daí para a frente, o coelho segue um caminho natural que o leva a se aproximar cada vez mais de sua admirada criança negra e do seu objetivo de ter os pêlos escurecidos.

Além do caráter lúdico de sua criação, a autora coloca em cena, nesta obra, diversos aspectos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a fraternidade inter-racial. Razão suficiente para tornar Menina bonita do laço de fita um excelente livro infantil, com alta dosagem de sensibilidade.

26 de set. de 2011


13/10/2011 as 16hs Livraria da VILA - Fradique Coutinho
CONTAÇÃO DE HISTORIAS
O Casaco de Pupa
Autora: Elena Ferrándiz
Editora: Jujuba
11/10/2011 as 16hs as 16hs Livraria da VILA - Lorena
LOCONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Romeu e Julieta
Autora: Ruth Rocha



09/10/2011 as 16hs Livraria da VILA- Moema
CONTAÇÃO DE HISTORIAS
A Grande Fábrica de Palavras

15/10/2011 as 16 hs Livraria da VILA - Shopping Higienópolis
CONTAÇÃO DE HISTORIAS
Romeu e Julieta
Autora: Ruth Rocha




16 de set. de 2011

O casaco de Pupa

O casaco de Pupa

Toda manhã a menina metia-se num casaco de medos que usava desde pequenina...
Medo da solidão, medo que não a queiram, medo que a queiram...
Medo de afogar-se medo de sentir-se perdida;
Medo Medo
Medo Medo dos outros, medo de si mesma...
O casaco ficou pesado demais e ela já não conseguia ir a lugar nenhum.
Então, resolveu livrar-se dele.
E voou.
"Aquilo que para a lagarta pode ser o fim do mundo, para o resto do mundo pode ser uma linda borboleta"!!! Lao Tse

Livraria PONTO DO LIVRO

A VIDA ÍNTIMA DE LAURA-Clarice Lispector

Vim contar mais uma experiência de contadora de histórias: Cheguei na livraria encima da hora!!! O lugar é extremamente aconchegante, gostoso messsmo! Tem um ambiente familiar que faz com a gente se sinta na sala de nossa própria casa. ADOREI!!!
Eu estava usando um caso de medos: medo de não ser aceita, medo de ser aceita, medo de não conseguir falar tudo o que eu havia estudado, medo de falar demais (isso sempre acontece), rsrs.  Eu estava apavoradaaa! Em todas as apresentaçoes eu me sinto apreensiva, numa espectativa louca, um iceberg na barriga, borboletas voano em meu estômago... Eu estava tomada pela emoção!!! ...Era a minha primeira vez na Livraria Ponto do Livro e tudo tinha que dar muito certo!!! Me tranquei no banheiro pra me trocar e, substitui o casaco de medos por um casaco de coragem...

Lá estavam o RICARDO e sua família, logo chegaram Maria Luisa e a mãe, rsrs, a convite meu, rsrs.
Ainda antes de eu iniciar a história da galinha mais simpática do galinheiro, o RICARDO já se mostrava absolutamente aberto à participação, rsrs, começou perguntando se eu tinha ajudante. Eu que não sou boba nem nada, rsrs, percebi que ele estava com segundas intenções: Fazer aquela muvuca na mala... Um barato!!!

Bom, contei a história do meu nome, um pouco da minha vida... Quando eu falei do meu casamento, fui surpreendida por uma pergunta: E, ONDE ESTÁ O SEU ANEL??? Era o RICARDO perguntando da aliança, rsrs. É... Dei uma resposta rápida. Crianças não gostam e nem têm tempo para explicações longas, são cansativas. Os adultos é que gostam de ficar explicando, falando...
Depois, fui entrando de mansinho na vida íntima de Laura.



 
E foi assim que a fofoca sobre A VIDA ÍNTIMA DE LAURA aconteceu...
Afff! Chegou a tão esperada hora de mostrar ao meu público os diferentes brinquedos e dizer como cada um foi feito...
Usei o meu contador de segredos para contar um segredo para o RICARDO, a MARIA LUISA riu... Eu mostrava os brinquedos e entregava-os nas mãos deles: pais e filhos para que vissem e copiassem.
A sensação foi bem bacana quando mostrei o microfone, rsrs. CANTEI!!! As crianças gostaram de ouvir a música AQUARELA do TOQUINHO. Cantei bem demaisss! Também, com um microfone desse, qualquer pessoa (até eu), consegue cantar e impressionar.
Atendendo a pedidos, repeti.
Por fim, deu tudo muito certo simmm! Consegui atingir o meu objetivo: Levar um pouco de encanto para crianças pequenas e grandes.

GOSTEI!!!

9 de set. de 2011

Ponto do Livro recebe Eliana Cavalcanti para contação de história de Clarice Lispector


A atriz e contadora Eliana Cavalcanti durante uma de suas apresentações
Dia 10 de setembro, às 15h, a Ponto do Livro – Livraria, Café & Arte recebe a atriz Eliana Cavalcanti para a contação “A vida íntima de Laura”, do livro “O Mistério do Coelho Pensante e Outros Contos”, de Clarice Lispector (Editora Rocco).

A história “A vida íntima de Laura” conta a história de uma galinha, a Laura, que tem ‘defeitos’ tais como um pescoço feio e o fato de ser pouco inteligente. Apesar disso, a personagem tem um talento especial: botar ovos. “Nessa história, a escritora Clarice Lispector aborda temas como o medo de morrer, o preconceito e o fato de que mais importante do que ter beleza e riqueza, é ter um talento, seja ele qual for”, diz Eliana.

A atriz Eliana Cavalcanti começou a sua carreira como voluntária da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Viva e Deixe Viver. É formada em artes cênicas e, há seis anos vem se aperfeiçoando na arte de contar histórias por meio de dezenas de cursos na área.

Serviço: Contação “A vida íntima de Laura”, com Eliana Cavalcanti. Faixa etária: livre. Dia 10 de setembro, às 15h. Entrada Franca. Ponto do Livro – Livraria, Café & Arte. Rua Alves Guimarães, 1322, Pinheiros (próximo ao metrô Sumaré). Telefone: 2337-0507. Site: www.pontodolivroecafe.com.br.

31 de ago. de 2011

ROSE Contando Histórias

Esta é a ROSE, Contadora de História que também trabalha no Programa Recreio nas Férias aqui em Osasco. Apesar disso, nós não nos conhecíamos. Foi um prazer imenso tê-la conhecido e ter visto a apresentação dela no Programa Prefeito em seu Bairro no Jardim Rochdalle.
A ROSE contou várias vezes a história da chapeuzinho vermelho. Usou um fantoche todo fofo, 3 em : Capeuzinho-Vovó e Lobo!!! Amei o fantoche! ela me deixou fotografá-lo e eu já fiz um pra mim, rsrs. A ROSE contando história é uma inspiração gostosa de ver, ouvir, sentir... ADOREI!!!



Aula de maquiagem... PALHAÇOS

 Palhaços!!! Rsrs, turma "8"
ADOROOO

 EU de peruca de lã, feita por mim!

 Esse chapéu eu fiz usando um cachepô. GOSTEI!!!

Fantoche TRIPLO Chapeuzinho-Vovó-Lobo




23 de ago. de 2011

Projeto Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A 37ª Sessão Plenária Especial sobre Deficiência da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, realizada em 14 de outubro de 1992, em comemoração ao término da Década, adotou o dia 3 de dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, por meio da resolução A/RES/47/3. Com este ato, a Assembléia considera que ainda falta muito para se resolver os problemas dos deficientes, que não pode ser deixado de lado pelas Nações Unidas.
A data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembléia Geral da ONU, em 1982. As entidades mundiais da área esperam que com a criação do Dia Internacional todos os países passem a comemorar a data, gerando conscientização, compromisso e ações que transformem a situação dos deficientes no mundo. O sucesso da iniciativa vai depender diretamente do envolvimento da comunidade de portadores de deficiência que devem estabelecer estratégias para manter o tema em evidência.


Soldadinho de Chumbo-Andersen
De um pedaço de cano velho de chumbo, surgiram 25 Soldadinhos de Chumbo, com espingardas ao ombro e uniformes em vermelho e azul.
Aoserem tirados da caixa pelo aniversariante, foram colocados numa mesa bem enfileiradinhos. Seriam idênticos não fosse por um deles que só tinha uma perna (a quantidade de chumbo era pouca e não deu para a outra), mas, isso não impedia que êle ficasse em pé como os outros.
A sala estava cheia de brinquedos mas, o que mais chamava a atenção do Soldadinho era uma senhorita à porta de um castelo de papel. Vestida de bailarina num tecido vaporoso, com um xale seguro a uma lantejoula, tinha braços e uma das pernas levantados; o Soldadinho mal conseguia ver, de tão levantada a perna estava. Pensou, então, que ela também , como êle, teria uma só perna. O Soldadinho se apaixonou, embora se achasse pobre morando numa caixa de sapato e ela linda, num castelo.
À noite, acontecia sempre uma festa entre os brinquedos; só a Bailarina e o Soldadinho não se mexiam: êle, o tempo todo olhando para ela e ela naquela pose na pontinha do pé. À meia-noite, quando o relógio bateu....dom....dom..........,de dentro de uma caixa de rapé, pulou um duende que logo foi mandando o Soldadinho tirar os olhos de cima da Bailarina. Como êle não atendeu,o duende malvado o ameaçou:-" Espere só até amanhã, você vai ver uma coisa!" -Pela manhã, a ameaça se concretizou e o Soldadinho foi atirado, pelo vento,láaaaaaaaaa fóra. Como chovia, a água o levou e fez com que êle passasse por muitos lugares, pelas mãos de várias crianças e até por um peixe foi engolido, mas, tantas voltas deu que voltou ao seu ponto de partida. Reconheceu as crianças que brincara, os brinquedos seus amigos e principalmente, quem lá estava garbosa e linda? Sua senhorita. Êle quase chorou lágrimas de chumbo. Êles se olharam e nada disseram.
Não sabemos se o duende foi o causador, mas, uma das crianças, sem razão aparente, arremessou o Soldadinho ao fogo que ardia na lareira. Êle sentiu um calor horrível. Seria de amor? Os dois se olharam enquanto lentamente êle foi perdendo as cores e derretendo. Uma rajada forte de vento jogou a Bailarina na lareira e uma chama a consumiu, rapidamente. Deles só restou uma bolinha de chumbo em forma de coração e uma lantejoula queimada preta como carvão.

Projeto "Consciência Negra"

Menina Bonita do Laço de Fita - Ana Maria Machado
Um coelho branco apaixonado por uma criança negra. Isso é possível? Sim, e a comprovação está nas páginas do livro Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado. Nosso coelhinho, aliás, vai além: quer também ter a pele escura, igualzinha à da linda menina.
O simpático coelhinho faz de tudo para conseguir seu intento: entra numa lata de tinta preta, come jabuticabas até passar mal e toma inúmeras xícaras de café. Tudo em vão!
Entretanto, quando a lindíssima mãe da criança entra em cena, tudo se explica para o curioso animal. Daí para a frente, o coelho segue um caminho natural que o leva a se aproximar cada vez mais de sua admirada criança negra e do seu objetivo de ter os pêlos escurecidos.
Além do caráter lúdico de sua criação, a autora coloca em cena, nesta obra, diversos aspectos muito debatidos nos dias de hoje, como a auto-estima das crianças negras e a fraternidade inter-racial. Razão suficiente para tornar Menina bonita do laço de fita um excelente livro infantil, com alta dosagem de sensibilidade.

As Tranças de Bintou - Sylviane A. Diouf
O sonho de Bintou, uma menina africana, é ter tranças como todas as mulheres mais velhas de sua aldeia. Mas, como ainda é criança, tem de se contentar com os birotes.
As tranças de Bintou é uma história comovente que permite repensar o Brasil através dos costumes africanos. A autora Sylviane A. Diouf, filha de pai senegalês e mãe francesa, criou uma delicada história sobre a angústia do rito de passagem e o aprendizado do crescimento. As ilustrações de Shane W. Evans reforçam beleza, tradição e encantamento da cultura africana. Um belo exercício de respeito à pluralidade cultural e ao amadurecimento. Para crianças alfabetizadas. 



Ynari - A menina das cinco tranças - Ondjaki
Ynari é uma menina com cinco tranças e muita vontade de conhecer as palavras do mundo. Certa manhã, passeando perto do rio, Ynari encontra um homem pequenino, de uma aldeia distante da sua, onde vivem muitos seres pequenos por fora e grandes por dentro, cada um com um dom mágico. Lá existe o velho muito velho que inventa as palavras e a velha muito velha que destrói as palavras. Nessa sua jornada, Ynari também acaba descobrindo que a guerra faz parte do mundo: cinco aldeias da região estão lutando, cada qual por não ter algo que as outras aldeias possuem. Com a ajuda de suas cinco tranças, a menina vai dar aos povos as palavras que enfim lhes faltavam, mostrando que as crianças, com muita magia e ternura, podem mudar as aldeias e as ideias e acabar com todas as guerras. Mas Ynari também tem muito a aprender com essa aventura, como um novo sentido, cheio de magia, para uma palavra antiga: amizade. Em Ynari, a menina das cinco tranças, Ondjaki usa seu talento de poeta e a oralidade do português angolano para falar às crianças sobre as duras marcas que os quase trinta anos de guerra civil deixaram em seu país. Alguns termos típicos da cultura africana são esclarecidos em um glossário ao final do livro.

Romeu e Julieta - Ruth Rocha, Claudio Martins
Uma edição infantil, que apesar de levar o nome de um clássico, nada tem a ver com a famosa hsitória.
Escrita por Ruth Rocha, na coleção Sambalelê, é um livro que conta a história de duas borboletas, que viviam em um mundo onde as cores não podiam se misturam. Amarelo com amarelo, azul com azul etc. Com ajuda de amigos como o Ventinho, eles conseguem realizar um feito único e que muda a vida de todas as cores.

8 de ago. de 2011

Projeto - DIA DOS AVÓS - Dicas de Leituras



A colcha de retalhos

Vamos conhecer a convivência de Felipe com sua avó. Uma avó que conta histórias, faz coisas gostosas... enfim, aquela avozinha que todo mundo gostaria de ter uma.

Recortando retalhos para fazer uma colcha, os personagens vão reunindo e costurando lembranças. Entre recordações engraçadas, tristes, alegres e embraçosas, Felipe descobre o sentido da saudade.

Nesta história são resgatados os valores das memórias que fazem parte da constituição da identidade de cada um.



Bonita, é assim que vovó me chama

Autor: Barbara M. Joosse
Ilustrador: Barbara Lavallee
Tradutor: Jose Feres Sabino
Tema: Relacionamento entre avó e neta

Dos mesmos criadores do best-seller Mamãe, Você Me Ama? Uma história meiga, que revela o quanto o amor de uma avó é eterno e incondicional.



Porcolino e Vovó

Autor: Margaret Wild
Ilustrador: Stephen Michael King
Tradutor: Gilda de Aquino
Tema: Relacionamento entre avó e neta

Porcolino adora sua vovó. Ele esperou a visita dela o dia todo. Por que ela ainda não veio? A vaca, o cavalo, o pato e o carneiro, todos acham que ela já está chegando. - Mas por que ela está demorando tanto?


OS MÚSICOS DE BRÊMEM
Contos De Grimm
Um burro, um gato, um cão e um galo saíram estrada afora, tocando e cantando. Mas tiveram
 de ser corajosos e espertos para garantir sua liberdade. Essa bonita história clássica dos irmãos Grimm, 

Com texto em português de Maria Heloisa Penteado e ilustrações da artista russa Anastassija Archipowa.


O GUARDA-CHUVA DO VOVÔ
“O vovô morava na casa da vovó.” Assim começa o relato de uma menina sobre sua relação com um misterioso avô que “nunca saía do quarto” e “não gostava de nada”. Uma relação afetiva na distância e que só vem a se concretizar por meio de um objeto de seu avô, herdado por ela: um guarda-chuva.


A Velhinha Que Dava Nome às Coisas
Autor: Cynthia Rylant  
Ilustrador: Kathryn Brown  
Tradutor: Gilda de Aquino
Tema: Adoção   Terceira Idade



Era uma vez uma velhinha que já não tinha nenhum amigo, pois todos eles haviam morrido. Por isso, ela começou a dar nome às coisas que durariam mais que ela: sua casa, seu carro, sua poltrona. Até o dia em que um cachorrinho apareceu no seu portão. Então, a velhinha acaba dando um nome ao cachorrinho, mesmo correndo o risco de sobreviver a ele. A autora trata sutilmente de solidão e perda. As bonitas ilustrações, em aquarela de traço firme, imprimem graça e leveza ao texto.
Até passarinho passa
Bartolomeu Campos de Queirós


Nossa casa já não existe. A memória do narrador desloca-se para o tempo em que a casa ainda não passara, estava lá, com a varanda de ladrilhos xadrez, frios e limpos em que se enroscavam galhos de maracujá. De dia, borboletas, abelhas, cigarras; de noite, vagalumes pingando luz e miúdos insetos dançarinos ao redor da lâmpada. A varanda de ladrilhos xadrez, frios e limpos em que se queixava das partidas, das perdas, dos desencontros; que acolhia suspiros, suspeitas e sonhos. Era na varanda que os passarinhos vinham colher migalhas deixadas de propósito. Aos olhos encantados do menino que já adivinhara possuir alguma pequena tristeza trazida pela chuva fina, pelo absurdo do presente, pelo convite que a madrugada fazia para viver mais um dia, os passarinhos pareciam existir sem tristeza, em suas penas brilhava só contentamento. Dentre todos os passarinhos, havia um mais amado. O menino aguardava ansioso sua presença, que aquecia a varanda de ladrilhos frios e limpos. Mas numa manhã, ao acordar, o menino vê, com olhos embaçados de perda e susto, um pequeno embrulho de penas no chão da varanda agora mais fria. No escuro da primeira noite, em crua solidão, um pensamento acompanha o menino: até passarinho passa.




Projeto - DIA DOS PAIS - Dicas de Leituras

Projeto - DIA DAS MÃES - Dicas de Leituras


A vaca que botou um ovo
 (Andy Cutbill)
Mimosa morava numa fazenda, era uma vaca bonita e saudável, mas vivia triste por não se
achar especial. Afinal de contas, as outras vacas sabiam andar de bicicleta e plantar bananeiras!
Preocupadas com a sua tristeza, as galinhas arquitetaram um plano muito esperto:
colocaram
um ovo malhado onde Mimosa dormia. Quando ela acordou levou um susto daqueles e as outras
vacas ficaram sem fala. Foi um alvoroço só e Mimosa virou a atração da fazenda, atraindo
multidões de pessoas e jornalistas de todos os cantos. Finalmente Mimosa se sentia especial!
O problema é que as vacas ficaram cismadas, achando que aquilo era uma fraude e começaram
a vigiar Mimosa, que chocava como uma mãe zelosa o seu ovo. Os dias iam passando e nada acontecia com o ovo..... Até que, numa manhã, para a surpresa de todos o ovo rachou e uma
bolinha marrom cheio de penas saiu da casca. Era uma galinha!As vacas, todas prosas, acharam
que tinham desmascarado Mimosa, mas foi então que a criaturinha olhou para sua mãe-vaca e
gritou bem alto: Muuuuuuuuuuuu!

Uma divertida história que mostra que o amor é muito
maior  do que qualquer diferença que existe entre nós.
O Bordado Encantado

Uma história da tradição oral, reescrita e ilustrada recupera a aventura de três jovens, filhos de uma bordadeira, em busca de um bordado incomparavelmente belo, que é levado pelo vento quando a mãe ia mostrá-lo aos vizinhos. Prêmios: Altamente recomendável FNLIJ - Categoria Criança (1996) Prêmio Adolfo Aizen - Ilustração Categoria Criança (UEB) (1997) Prêmio Jabuti (1997)



Quando Mamãe Virou um Monstro
Autor: Joanna Harrison
Ilustrador: Joanna Harrison
Tradutor: Gilda de Aquino
Tema: Amor Boas Maneiras Família Obediência
Tema Transversal: Ética

Ao receber a notícia de que os sobrinhos vêm lanchar, mamãe fica desesperada. A casa está uma bagunça, não há nada para servir para as visitas e a pobre mãe não sabe por onde começar... Enquanto isso, os filhos só pensam em brincar. Em vez de arrumar suas coisas, sempre encontram outras para desarrumar, um motivo para brigar e outro para chorar. De repente, uma coisa estranha acontece com Mamãe...


O Beijo
Autor: Valerie D' Heur
Ilustrador: Valerie D' Heur
Tradutor: Dieter Heidemann
Tema: Amor Emoções Família Relacionamento Mãe e Filho

Bala, chiclete, chocolate! Brinquedo, sorvete, figurinha! Passeio, cafuné, pizza, pirueta! Cambalhota, brigadeiro, bicicleta... Delícias? Delícias! Mas nada, absolutamente nada comparado a um beijo. Aliás, nada nesse mundo substitui aquele beijo! Que beijo? O beijo da mamãe, é claro!!! Porém... “mamãe saiu apressada esta manhã e esqueceu de me dar um beijo. Eu preciso de um beijo. E por isso vou procurar meus amigos. Mas ninguém sabe dar aquele beijo e mamãe ainda não está em casa. O que posso fazer?” Em O Beijo, o texto de Valérie D'Heur compõe, com uma doce suavidade, a mais perfeita e deliciosa harmonia junto à delicadeza de suas ilustrações para falar de um tema tão terno e tão presente na relação, na troca de afeto entre mães e filhos. Sem o beijo de sua mãe, o pequeno pássaro fica perdido. Pensa em mil soluções e acaba por fazer uma emocionante descoberta: tão gostoso quanto ganhar um beijo, é DAR um beijo!!!



Macaco Danado
Autor: Julia Donaldson
Ilustrador: Axel Scheffler
Tradutor: Gilda de Aquino
Tema: Ciências Diversidade Animal Família Metarmofose

Borboleta e macaquinho saem em busca da mamãe macaca. Ela tem uma cauda elegante, mas não é uma cobra; tem pernas compridas, mas não é uma aranha; vive saltando, mas não é sapo. Macaco Danado mostra que muitas vezes a descrição de parte de um todo pode nos remeter a outro todo, completamente diferente. Principalmente em se tratando de macacos, borboletas e seus respectivos filhotes: a maior dificuldade da borboleta está em entender que a mãe do macaco é parecida com ele, pois filhote de borboleta (a lagarta) não se parece com borboleta adulta.

Projeto - DIA DOS PAIS - Dicas de Leituras

Projeto - DIA DOS PAIS - Dicas de Leituras


O pato que chocou
Texto: Isabella Barbosa /
Ilustrações: Anielizabeth
Temas transversais: Relacionamento familiar, diversidade, companheirismo.

O pato que chocou é uma história que fala da família. Uma família nem sempre ideal, dentro dos padrões convencionais, mas uma família de verdade. A história de Patina, uma pata que some durante o período que deveria chocar seus ovos, e de Patoso, um pato preocupado que resolve chocar os ovos. As relações familiares e sociais permeiam essa linda história de amor.



O Homem Que Amava Caixas
Autor: Stephen Michael King
Ilustrador: Stephen Michael King
Tradutor: Gilda de Aquino
Tema: Amor, Auto-expressão, Família, Personalidade, Relacionamento Pai e Filho
Tema Transversal: Ética

Este livro fala de maneira simples e bonita sobre o relacionamento entre pai e filho. Com ilustrações alegres e muita sensibilidade, O Homem que Amava Caixas conta a história de um homem que era apaixonado por caixas e por seu filho. O único problema é que, como muitos pais, ele não sabia como dizer ao filho que o amava.